sexta-feira, 24 de julho de 2009

O mito da escassez





Ao contrário da crença popular, estatísticas atuais mostram que a Terra produz alimentos suficientes para facilmente manter toda a sua população. Contudo, a cobiça e a exploração forçam mais de vinte e cinco por cento da população do mundo a permanecer subalimentada e subnutrida. Srila Prabhupada condena a industrialização desnecessária por contribuir para o problema da fome e por criar desemprego, poluição e uma série de outros problemas. Nesta palestra, gravada em 2 de maio de 1973, em Los Angeles, ele advoga um estilo de vida mais simples, natural e centralizado em Deus.

ime jana-padcih svrddhdh
su-pakvausadhi-virudhah
vanadri-nady-udanvanto
hy edhante tava viksitaih

[Kuntidevi disse:] “Todas essas cidades e aldeias estão florescendo, sob todos os aspectos, porque as ervas e cereais existem em abundância, as árvores estão cheias de frutas, os rios estão fluindo, as colinas estão repletas de minerais e os oceanos plenos de riquezas. E tudo isso se deve ao Seu olhar sobre eles.” Srimad-Bhagavatam, 1.8.40

A prosperidade humana floresce pelas dádivas naturais, e não por gigantescos empreendimentos industriais. Esses gigantescos empreendimentos industriais são produto de uma civilização ateísta, e causam a destruição dos nobres objetivos da vida humana. Quanto mais continuarmos a aumentar essas indústrias problemáticas, para sufocar a energia vital do ser humano, tanto mais haverá inquietação e insatisfação das pessoa em geral, embora apenas umas poucas possam viver suntuosamente, através da exploração. As dádivas naturais, tais como cereais e vegetais, frutas, rios, as colinas de jóias e minerais, e os mares cheios de pérolas, são supridas pela ordem do Supremo, e, de acordo com Seu desejo, a natureza material os produz em abundância ou os restringe, de tempo em tempo. A lei natural é que o ser humano pode aproveitar essas dádivas divinas da natureza e com elas prosperar satisfatoriamente, sem ser cativado pela motivação predatória de assenhorear-se da natureza material. Quanto mais tentarmos explorar a natureza material, de acordo com nossos caprichos de gozo, tanto mais seremos enredados pela reação de tais tentativas predatórias. Se temos suficientes cereais, frutas, vegetais e ervas, qual a necessidade de manter um matadouro e matar os pobres animais? O homem não precisa matar animal algum se tem suficientes cereais e vegetais para comer. O fluxo das águas de um rio fertiliza os campos, e isso é mais do que necessitamos. Os minerais são produzidos nas montanhas; e as jóias, no oceano. Se a civilização humana tiver suficientes cereais, minerais, jóias, água, leite, etc., não ansiará por terríveis empreendimentos industriais, à custa do trabalho de alguns homens desventurados. Mas todas essas dadivas naturais dependem da misericórdia do Senhor. O que necessitamos, portanto, é obedecer as leis do Senhor e alcançar a perfeição da vida humana, através do serviço devocional. As observações de Kuntidevi apontam justamente isso. Ela deseja que a misericórdia de Deus lhes seja concedida, para que, por Sua graça, a prosperidade natural seja mantida.

Kuntidevi menciona que os grãos eram abundantes, as árvores cheias de frutas, os rios fluíam perfeitamente; as montanhas plenas de minerais, e os oceanos repletos de riquezas; mas nunca mencionou que indústrias e matadouros floresciam, porque essas coisas são loucuras que os homens desenvolveram para criar problemas.

Se dependermos da criação de Deus, não haverá escassez, mas apenas ananda, bem-aventurança. A criação de Deus prove grãos e ervas suficientes, e, enquanto comemos os grãos e as frutas, os animais, como as vacas, comerão o capim. Os bois nos ajudarão a produzir grãos, e só aceitarão um pouco, ficando satisfeitos com o que jogarmos fora. Se pegarmos uma fruta, e jogarmos a casca fora, o animal ficará satisfeito com ela. Dessa maneira, com Krsna no centro, haverá completa cooperação entre as árvores, animais, seres humanos e todas as entidades vivas. Isto é civilização védica, uma civilização consciente de Krsna.

Kuntidevi ora ao Senhor: “Esta prosperidade deve-se ao Seu olhar”. Quando nos sentamos no templo de Krsna, Krsna nos olha, e tudo é perfeito. Quando almas sinceras tentarem tornar-se devotas de Krsna, Krsna muito bondosamente virá perante elas, com Sua opu1ência completa, as olhará, e elas ficarão muito felizes e belas.

Do mesmo modo, toda a criação material acontece devido ao olhar de Krsna (sa aiksata). Nos Vedas se diz que Ele lançou Seu olhar sobre a matéria, agitando-a. Uma mulher, em contato com um homem, fica agitada, engravida e dá à luz filhos. A criação cósmica, segue um processo semelhante. Através do mero olhar de Krsna, a matéria fica agitada, engravida e, então, dá A luz as entidades vivas.

É apenas devido ao Seu olhar que aparecem plantas, árvores, animais e todas as demais entidades vivas. Como isto é possível? Nenhum de nós pode dizer: “Simplesmente olhando para minha esposa, posso engravidá-la”. Mas, embora isto seja impossível para nós, não é impossível para Krsna. O Brahma-samhita (5.32) diz que angani yasya sakalendriya-vrttimanti: cada parte do corpo de Krsna tem todas as potências das outras partes. Com nossos olhos podemos apenas ver, mas, simplesmente olhando, Krsna pode engravidar a outros. Não há necessidade de sexo, porque simplesmente olhando, Krsna pode criar a gravidez.

No Bhagavad-guita (9.10) o Senhor diz que mayadhyaksena pra-krti suyate sa-caracaram: “Através de Minha supervisão, a natureza material cria todas as entidades vivas, móveis e inertes”. A palavra aksa significa “olhos”. Então, aksena indica que todas as entidades vivas nasceram por causa do olhar do Senhor. Há duas espécies de rio- entidades vivas — as móveis, tais como os insetos, animais e seres humanos, e as inertes, tais como árvores e plantas. Em sânscrito, essas duas espécies de entidades vivas são chamadas de sthavara-jangama, e ambas surgem da natureza material.

Naturalmente, o que surge da natureza material não é a vida, mas o corpo. As entidades vivas aceitam diferentes espécies de corpos da natureza material, da mesma forma que uma criança aceita o corpo no dado pela mãe. Por dez meses o corpo da criança se desenvolve, a partir do sangue e os nutrientes do corpo materno, mas a criança é uma entidade viva, e não matéria. E a entidade viva que se abrigou no ventre da mãe, que então supre os ingredientes para o corpo desta ma entidade viva. Esta é a lei da natureza. A mãe pode não saber como outro corpo está sendo criado de seu corpo, mas, quando o corpo da criança está adequado para a existência externa, ela nasce.

Não é que a entidade viva nasça. Como se declara no Bhagavad-Gita (2.20): na jayate mriyate va — a entidade viva não nasce nem morre. O que não nasce não morre; a morte existe para aquilo que foi criado, mas o que não é criado não morre. O Gita diz que na jayate mriyate va kadacit. A palavra kadacit significa “em tempo algum”. Na verdade, a entidade viva nunca nasce. Embora vejamos que nasceu uma criança, a verdade é que ela não nasceu. Nityah sasvato ‘yam puranah. A entidade viva é eterna (sasvata), sempre existente, e muito, muito velha (purana). Na hanyate hanyamane sarire: não pense que quando o corpo for destruído a entidade viva também o será. Não, a entidade viva continuará a existir.

Um cientista amigo meu me perguntava: “Qual é a prova da eternidade?” Krsna diz que na hanyate hanyamane sarire: “A alma não morre quando o corpo morre”. Essa dec1araçao, em si, já é uma prova. Esse tipo de prova chama-se sruti, prova estabelecida por declarações ouvidas através da sucessão discipular, que vem do Supremo. Um tipo de prova é a lógica (nyaya-prasthana). Pode-se adquirir conhecimento por lógica, argumentos e pesquisa filosófica. Porém outra forma de prova é sruti, prova estabelecida por ouvir das autoridades. Uma terceira forma de prova é smrti, prova estabelecida é por afirmações derivadas do sruti. O Bhagavad-gíta e os Puranas são smri, os Upanisads são sruti e o Vedanta é nyaya. Desses três, a sruti-prasthana, ou a evidência do sruti, é especialmente importante. Pratyaksa, o processo de receber conhecimento através da percepção direta, não tem valor, porque todos os nossos sentidos são imperfeitos. Por exemplo: vemos o Sol todos os dias, e ele nos parece como um pequeno disco, talvez de vinte centímetros de diâmetro; mas, na verdade, ele é centenas de vezes major que a Terra. Então, qual é o valor da percepção direta, através de nossos olhos? Nós temos tantos sentidos, através dos quais recebemos conhecimento — os olhos, os ouvidos, o nariz e assim por diante — mas, como estes sentidos são imperfeitos, qualquer conhecimento que consigamos através deles também serão imperfeito. Como os cientistas tentam compreender as coisas exercitando seus sentidos imperfeitos, suas conc1usões são sempre imperfeitas. Svarupa Damodara, um cientista entre nossos discípulos, perguntou a um cientista amigo seu, que diz que a vida vem da matéria: “Se eu lhe der os elementos químicos com os quais é possível produzir vida, você será capaz de produzi-la?” O cientista respondeu: “Isto eu não sei”. Isso é conhecimento imperfeito. Se você não sabe, seu conhecimento é imperfeito. Por que, então, você se tornou um professor? Isso é enganação. Nosso argumento é que, para nos tornarmos perfeitos, precisamos tomar 1ições do perfeito. Krsna é perfeito, por isso recebemos conhecimento dEle. Krsna diz que na hanyate hanyamane sarire: “A alma não morre quando o corpo morre”. Por conseguinte, esta compreensão de que a alma é eterna é perfeita. Kuntidevi diz que ime jana-padah svrddhah supakkausadhi-vi-rudhah: “Os cereais são abundantes, as árvores cheias de frutas, os rios fluem, as montanhas estão cheias de minerais e o oceano repleto de riquezas”. Que mais se pode desejar? A concha produz péro1as, e outrora as pessoas decoravam-se com pérolas, pedras preciosas, seda, ouro e prata. Mas onde estão essas coisas agora? Hoje em dia, com o avanço da civilização, há muitas moças bonitas que não tem ornamentos de ouro, pérolas. ou jóias, mas apenas bijuterias plásticas. Qual é então, a utilidade de indústrias e matadouros? Em virtude do arranjo de Deus, pode-se ter suficientes grãos alimentícios, suficiente leite, suficientes frutas, suficientes vegetais e água de rios cristalinos. Mas eu tenho visto, em viagens pela Europa, que todos os rios lá estão poluídos. Pela lei da natureza, a água do oceano é mantida clara como cristal, e a mesma água é transferida aos rios, mas sem sal, para que se possa tomar água pura.. Assim é a natureza, e o jeito da natureza é o jeito de Krsna. Qual é, então, a necessidade de construir grandes reservatórios de água?

A natureza já nos deu tudo. Se desejamos riqueza, podemos vender pérolas e ficar ricos. Não há necessidade de enriquecer abrindo uma fábrica enorme, que produza carrocerias de automóveis. Através desses empreendimentos industriais só se tem criado problemas. Por outro lado, precisamos apenas depender de Krsna e da misericórdia de Krsna porque, devido ao olhar de Krsna (tava viksitaih), tudo é posto em ordem. Então, se simplesmente orarmos pelo olhar de Krsna, não haverá possibilidade de escassez ou necessidade. Tudo será completo. A idéia do movimento da consciência de Krsna, portanto, é depender das dádivas da natureza e da graça de Krsna.

Dizem que a população está aumentando, e, por conseguinte, estão interrompendo esse crescimento através de métodos artificiais. Por quê? Os pássaros e abelhas sempre aumentam sua população e não usam métodos anticoncepcionais. Por acaso lhes falta alimento? Alguma vez já vimos pássaros ou animais morrerem por falta de comida? Talvez isso aconteça na cidade, se bem que muito raramente. Mas, se formos floresta, veremos que todos os elefantes, leões, tigres e outros animais estão muito bem alimentados e fortes. Quem os está alimentando? Alguns deles são vegetarianos, e outros não, mas nenhum está sofrendo por falta de alimento.

Naturalmente, devido à lei da natureza, o tigre, sendo carnívoro, não consegue comida todo dia. Além do mais, quem encararia um tigre para transformar-se em seu alimento? Quem diria ao tigre: Pode “Senhor, sou um filantropo e vim aqui para alimenta-lo. Assim, aceite meu corpo”? Ninguém. Por isso, o tigre tem dificuldade em encontrar comida. E logo que o tigre sai, há um animal que o segue de fazendo barulho como “faio, faio”, para que os outros animais saibam: “Agora o tigre está saindo para caçar”. Assim, pela própria natureza, o tigre tem dificuldade, mas, apesar disso, Krsna lhe supre alimentos. Depois de aproximadamente uma semana o tigre terá a temos oportunidade de capturar um animal, e, como não consegue alimento fresco diariamente, ele mantém a carcaça em algum arbusto e come um pouco cada dia. Como a tigre é muito poderoso, as pessoas desejam transformar-se em leões ou tigres, mas essa não é uma boa idéia, porque, tornando-se um tigre, a pessoa não conseguirá alimento diariamente, mas terá que procurar por comida com muito esforço. Tornando-se vegetariana, entretanto, obterá alimento todos os dias. O alimento vegetariano existe em toda a parte.

Hoje em dia, em todas as cidades, existem matadouros, mas significa isso que os matadouros podem suprir o bastante para que todas as pessoas vivam comendo apenas carne? Não, não haveria suprimento suficiente. Mesmo os comedores de carne têm de comer cereais, frutas e legumes junto com seu bife. Ainda assim, para seu pedaço de carne diário, eles matam tantos animais inocentes. Isso é muito pecaminoso. Cometendo tais atividades pecaminosas, como querem ser felizes? Essa matança não deveria ser praticada, e por isso as pessoas estão infelizes. Mas, para quem se tornar consciente de Krsna e depender simplesmente do olhar de Krsna (tava viksitaih), Krsna para ai suprirá tudo, e não haverá possibilidade de escassez.

Às vezes parece haver escassez, e outras vezes vemos que as frutas e os cereais são produzidos de maneira tão abundante que as pessoas nem tem como comê-los. Então, tudo isso se deve ao olhar de Krsna. Se quiser, Krsna pode produzir uma quantidade imensa de cereais, frutas e vegetais, mas se Krsna quiser restringir o suprimento, que bem poderá fazer a carne? Você pode me comer ou eu posso comê-lo, mas isto não resolverá o problema.

Para verdadeira paz e tranqüilidade, e uma provisão suficiente de leite, água e tudo o mais que precisamos, temos apenas que depender de Krsna. Isto é o que Bhaktivinoda Thakura nos ensina quando diz que marabi rakhabi — yo iccha tohara: “Meu querido Senhor, rendo-me ao Senhor e dependo do Senhor. Agora, se o Senhor quiser, pode me matar ou me’ proteger”. E Krsna responde: “Sim. Sarva-dharman parityajya mam ekam saranam vraja — Basta render-se exclusivamente a Mim”. Ele não diz: “Sim, dependa de Mim e também de suas fábricas e matadouros”. Não. Ele diz: “Dependa apenas de Mim”. Aham tvam sarva-papebhyo moksayisyami: “Eu o salvarei dos resultados de suas atividades pecaminosas”. Porque vivemos tantos anos sem sermos conscientes de Krsna, temos vivido apenas uma vida pecaminosa, mas Krsna nos garante que tão logo nos rendamos a Ele, Ele imediatamente acabará com todas as nossas dividas e porá fim a todas as nossas atividades pecaminosas, para que possamos começar vida nova. Por isso, ao iniciarmos um discípulo, dizemos: “Agora a divida acabou. Não cometa mais pecados”. Não se deve pensar que, como o santo nome de Krsna pode anular As reações de atividades pecaminosas, pode-se cometer um pequeno pecado e cantar Hare Krsna para anulá-lo. Esta é a major das ofensas (namno balad yasya hi papa-buddhih).

Os membros de algumas ordens religiosas vão à igreja e confessam seus pecados, mas novamente comete mas mesmas atividades pecaminosas. Qual é, então, o valor de sua confissão? Pode ser que alguém confesse: “Meu Senhor, por ignorância cometi este pecado”, mas ela não deve planejar: “Vou cometer atividades pecaminosas e depois irei à igreja confessá-las. Assim os pecados serão anulado se poderei começar mais um capitulo da vida pecaminosa”. Analogamente, ninguém deve, conscientemente, tirar proveito do cantar do mantra Hare Krsna, para anular as atividades pecaminosas e poder voltar a executar atos pecaminosos. Temos que ser muito cuidadosos. Antes de aceitar iniciação, o discípulo promete não comer mais carne, não praticar sexo ilícito, não se intoxicar e não jogar, e este voto deve ser seguindo à risca. Assim, ele se manterá sempre limpo. Mantendo-se limpo serviço devocional, sua vida será um sucesso, e não haverá escassez de nada que ele desejar.

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हरे कृष्णा हरे कृष्णा = hare krsna hare krsna
कृष्णा कृष्णा हरे हरे = krsna krsna hare hare
हरे राम हरे राम = hare rama hare rama
राम राम हरे हरे = rama rama hare hare
Sri Guru-carana-padma

Os pés de lótus de Sri Guru

Srila Narottama dasa Thakura


sri guru-carana-padma, kevala bhakti-sadma

vando mui savadhana mate

jahara prasade bhai, e bhava toriya jai

krsna-prapti hoya jaha ha’te


Os pés de lótus de Sri Gurudeva são o depósito de riquezas de sri, prema-bhakti imaculada por Krsna. Mui cuidadosamente adoro e sirvo estes pés de lótus (gurupada padma). Por sua misericórdia, ó irmão, qualquer um pode atravessar este vasto oceano de miséria e alcançar os pés de lótus de Sri Krsna.


guru-mukha-padma-vakya, cittete koriya aikya

ara na koriho mane asa

sri guru-carane rati, ei se uttama gati

je prasade pure sarva asa



Ele me concede a dádiva da visão transcendental e ilumina o meu coração com conhecimento transcendental. Ele é meu mestre nascimento após nascimento. Dele emana prAs palavras que emanam da boca de lótus de Sri Gurudeva devem ser abraçadas dentro do coração. Nenhuma aspiração, além de suas palavras, deve lá entrar porque suas instruções conduzem-nos ao objetivo mais elevado – rati, ou apego aos seus pés de lótus. Por sua graça, todos nossos desejos por perfeição espiritual são satisfeitos.


caksu-dana dila jei, janme janme prabhu sei

divya-jñana hrde prakasito

prema-bhakti jaha hoite, avidya vinasa jate

vede gaya jahara carito

ema-bhakti, amorosa devoção divina, pela qual a ignorância é destruída. As escrituras védicas cantam o seu caráter.


sri guru karuna-sindhu, adhama janara bandhu

lokanatha lokera jivana

ha ha prabhu koro doya, deha more pada-chaya

tuwa pade lainu sarana

(ebe jasa ghusuka tribhuvana)

Sri Gurudeva é o oceano de misericórdia, o maior amigo dos desamparados, a vida e alma de todos! Ó mestre, seja misericordioso! Ai de mim! Ó Gurudeva, dê-me sombra aos seus pés de lótus – pois a eles me rendi.
Sua fama se espalhará por todo os três mundos).


JAYA SRILA PRABHUPADA